quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Você tem culpa?


Quando sentimos culpa temos preocupação excessiva com a opinião dos outros, dificuldade de assumir responsabilidade pelos nossos atos, buscamos responsáveis pelo nosso sofrimento, temos dificuldade de expressar nossos sentimentos e nos sentimos vítimas em muitas situações em que na verdade estamos apenas sendo passivos, meros expectadores da vida. Como a culpa pode ser útil?
Quem sente culpa não aceita nem os elogios sinceros das outras pessoas, sente-se mal quando recebe algo, pois se julga indigno de aceitar o que os outros lhe oferecem. Não conseguem falar “não” e vivem sobrecarregados para não desagradar os outros. Fazem tudo pelos outros e esquecem de si mesmos. Adoecem e se machucam com facilidade. São rejeitados por si próprio. Como um sentimento assim pode ser útil?

Na verdade para nos livrarmos da culpa devemos nos aceitar como somos, com nossas falhas, erros e imperfeições, e simplesmente aprendermos com esses, pois, não é a culpa que nos redime, mas sim o aprendizado.

Para se livrar da culpa pare de fazer qualquer coisa que anule seu livre arbítrio; pare de querer agradar demais, faça o que lhe é caro e que não causa danos a você e aos outros.

Para se livrar da culpa faça sua parte, a sua função, aquilo que lhe cabe realmente… Pare de querer resolver a vida que não é sua; você pode contribuir, orientar, ajudar os outros, mas nunca conduzir ou ser conduzido.

Para se livrar da culpa desapegue-se do passado, pois ele não nos pertence mais. Só temos o agora, por isso se chama presente. A culpa não nos pertence por isso podemos abandoná-la a qualquer momento. O que nos pertence é o aprendizado com os erros do passado, para corrigí-los e não cometê-los mais, por isso seja auto-indulgente e pratique o autoperdão.

Aprenda com seus erros, só isso. Afinal, como disse Jung: “A verdade sai do erro. Por isso nunca tive medo de errar, nem dele me arrependi seriamente”.

Permita-se ser feliz!

Isso só depende de você.


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Uma parte do texto 'Você tem culpa?' de Flávio Souza
Coach, Consultor e Palestrante
www.vocevencedor.com.br – flaviosouza@vocevencedor.com.br

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

AMOR & LUZ




Radical assim, sim. Você gosta do que você é. Você admira quem tem as
qualidades que você também acha que tem ou gostaria de ter.

Você gosta do que lhe diz respeito, gosta das pessoas que têm seu sangue,
das que você elege, das que não ameaçam você.

Você e o mundo são assim. Todos os seres humanos são assim, racionalmente.
Na tv, concordamos com quem diz o que nós pensamos. No jornal, damos
crédito a quem escreve o que nos representa. No fundo, nós só gostamos de
nós mesmos.

Leio uma crítica do Ricardo Feltrin e adoro-a. Claro, ela reflete o que eu também
penso, tenho que gostar. Dela, a crítica, dele, o crítico.

Cada ser humano se sente o centro do mundo, vê tudo sob sua ótica e só ama a
si mesmo. Até sua falta de auto-estima prova que seu interesse é só um, ele
próprio. Egoístas. Todos somos.

E aí vem o amor.

E dá uma rasteira no nosso ego imbecil.

O amor.

Que subitamente faz com que a gente ame alguma coisa, alguém, que é um
não-eu. Não é a mamãe, nem o papai, vovó, titio, filhinho. É outra pessoa.
De outra família, outro lugar, que tem outra história. Muitas vezes, é até de
outro sexo.

E amamos esta pessoa sem saber como ou por quê.

Porque o amor não é verbo que a gente conjuga na primeira pessoa de forma
racional, amor é verbo que faz da gente objeto.

O amor acontece.

E só quem aprende, entende, exercita o amor sabe que sua potência, sua
imensidão.

Quem nunca amou, pode achar que sabe mas não sabe.

Amor é único, não parece com nada.

O que mais se parece com amor deve ser chocolate. Ou queijo. Quando a
gente tem vontade de comer chocolate não serve mais nada. Só chocolate mesmo.
Queijo é assim também. É uma coisa em si.

No fundo, todo mundo que vive em desamor, de forma pontual ou em longas doses
ao longo dos anos, vai ficando amargo. Depois azedo. Depois, podre.

As pessoas ruins, ácidas, infelizes, que não sentem prazer, vivem anestesiadas.
São sempre as mais ranzinzas, as mais chatas, as que alfinetam, as que ferroam
sem parar.

Não são rompantes normais da ira, é um azedume que contamina tudo, uma
humidade triste de quem vive sem luz, onde o bolor diário da inveja cresce.

É triste, isto. Gente que vive embolorada por dentro, por falta de amor e sol.

Lamento por todas elas.

Porque se elas se lançassem ao amor, mudariam num instante.

No dia dos namorados, só posso desejar muito amor a todos.

Rosana Hermann'

terça-feira, 4 de janeiro de 2011


O coração é quem manda!

Você só percebe de fato que ama alguém de verdade quando não consegue seguir um caminho diferente, aconteça o que acontecer cicatrizes podem surgir, raiva, ódio pode tentar tomar a sua razão, mas não adianta de nada quando seu coração encontra o seu verdadeiro caminho, podem aparecer milhares de atalhos. Não se engane, pois seu coração não ira mudar seu trajeto, é como se fosse um cavalo com seu cabresto.

Errar é humano,
Tal erro pode lhe trazer marcas para uma vida inteira, mas também lhe trará a certeza de que nada poderá mudar o que o destino que lhe foi traçado.

Você teve a oportunidade de fazer diferente, mas não fez, por diversas vezes.

Enxergue pelo amor de Deus, eu lhe imploro! Você encontrou o amor que de alguma forma sempre esteve presente em sua vida.